A face dorsal do sacro é convexa. Da linha mediana para fora, bilateralmente, encontram-se a crista mediana do sacro (fusão das espinhas); em seguida, o sulco sacral (fusão das lâminas); depois, a crista intermediária do sacro (fusão dos processos articulares). Mais lateralmente, os forames sacrais dorsais, de onde emergem os ramos posteriores dos nervos sacrais; e, para finalizar, a crista lateral do sacro (fusão dos processos transversos).
A face lateral é um pouco triangular. Nela há uma superfície articular em forma de "meia-lua", um pouco côncava: a faceta auricular ou aurículo do sacro.
A sacroileíte é uma lesão inflamatória das articulações sacroilíacas, que correspondem à junção articular entre o osso sacro da coluna vertebral e osso ilíaco da bacia, ligando a parte inferior da coluna com a bacia.
Este tipo de lesão pode desencadear dor lombar incapacitante em atletas amadores ou profissionais.
Esta articulação não é muito móvel e a sua função principal é transmitir força das extremidades inferiores para a coluna.
Na sacroileíte, pode ocorrer o desencadeamento de um processo inflamatório local caracterizado por dor, que se pode estender desde a região lombar até às coxas e pernas, com rigidez e diminuição da amplitude de movimento.
Essa dor pode envolver a virilha e mesmo os pés e agrava-se com a permanência de pé durante longos períodos de tempo, um desequilíbrio de peso suportado pelas duas pernas, a subida de escadas e a corrida.
Quando se associa a doenças reumáticas como a espondilite anquilosante, a sacroileíte pode associar-se a complicações como a dificuldade em respirar, deformações da coluna, infecções pulmonares e problemas cardíacos.