A coluna, quando submetida ao esforço físico repetitivo de flexo-extensão (dobrar e esticar a coluna) numa escalada, ou ao tempo prolongado em flexão (dobrada) mantida em uma mountain bike ou por movimento de carregar mochila pesada nas costas pode desenvolver as síndromes dolorosas, ou lombalgias.
Felizmente, a maioria delas enquadra-se nas chamadas "mecano-posturais", ou seja, dores, que são um processo inflamatório localizado. Estão, geralmente associadas à pouca força e flexibilidade da musculatura lombar, ou até mesmo por um desequilíbrio entre a musculatura do tronco abdominal e a extensora lombar.
A correção destes fatores acontece com a melhoria do condicionamento físico e a orientação sobre os movimentos corretos da modalidade são imprescindíveis para que a lesão não volte a ocorrer.
Em casos de traumas torcionais, ou em quedas acidentais, nos quais os discos intervertebrais foram submetidos a grande estresse, poderão ocorrer as lesões estruturais, com fissuras de discos ou hérnias, com seus respectivos tratamentos e limitações.
Entre as lesões da coluna vertebral mais características entre os atletas destacam-se as seguintes:
– cervicalgia;
– lombalgia;
– tetraparesia transitória;
– espondilólise
– hernia de disco
– fraturas vertebrais
Por isso, é tão importante os cuidados com a coluna, além de ressaltar a moderação como palavra de ordem na tentativa de evitar problemas mais sérios. Outro aspecto importante é que cada vez mais pessoas com idade superior aos quarenta anos de idade praticam esportes e que os problemas degenerativos (desgastes) e osteoporose na coluna também contribuem em alguns tipos de lesões. Prevenir é essencial e, antes de iniciar a prática de qualquer atividade, deve-se passar por uma avaliação médica, com o objetivo de conhecer melhor seus limites e os impactos da prática esportiva para o corpo humano.