Boa parte dos problemas de dor nas costas podem ser resolvidos por atitudes simples, como dormir em colchão duro ou sentar-se preferencialmente em cadeiras de encosto reto. Pesos só devem ser erguidos a partir de uma postura agachada, mantendo-se as costas retas. Da mesma forma, pessoas que passam longo tempo sentadas (como motoristas e trabalhadores administrativos), devem mudar de posição ou erguer-se de vez em quando para descontrair e exercitar os músculos.
Caminhar com as costas retas e mantendo o peito ligeiramente elevado, também contribui para uma melhoria da postura física e da própria aparência pessoal.
Cirurgia
Existem vários tipos diferentes de cirurgia na coluna vertebral para tratar uma variedade de problemas nas costas. Algumas das formas mais comuns são:
- Substituição por disco artificial: forma de cirurgia utilizada há décadas na Europa, mas que só recentemente tem sido empregada para tratamento da lombalgia provocada por um disco vertebral danificado.
- Discectomia/microdiscectomia: utilizada geralmente para tratar a dor (especialmente aquela que se irradia pelos braços ou pernas) provocada por uma hérnia de disco.
- Quifoplastia/Vertebroplastia: procedimentos para tratar a dor oriunda de fracturas de compressão osteoporóticas ou outras.
- Estimulação da coluna vertebral: onde um dispositivo elétrico é utilizado para interromper os sinais de dor enviados para o cérebro.
- Fusão espinhal: geralmente utilizado no tratamento de dor crônica ou aguda causada por moléstia degenerativa de disco, espondilolistese ou deformidades provocadas por escoliose.
Tratamentos não-cirúrgicos
Há uma vasta variedade de tratamentos não-cirúrgicos para dores nas costas, que incluem:
Aplicação de uma bolsa térmica gelada sobre a área afetada, após determinadas actividades físicas ou após uma lesão;
Aplicação de uma bolsa de água quente ou compressas quentes na região atingida, ou um banho de imersão com temperatura entre 39° e 40° C);
Medicações tais como relaxantes musculares, drogas anti-inflamatórias não-esteróides, narcóticos, paracetamol ou uma aspirina de quatro em quatro horas para os casos mais comuns;
Injeções de esteróides epidurais ou infiltrações intra-lesionais nas articulações.
Terapêutica física e exercícios, incluindo alongamento e reforço dos músculos que apóiam a espinha, freqüentemente ensinados por um profissional de saúde, tal como um fisioterapeuta ou uma escola da coluna.